domingo, 26 de agosto de 2007

sobre a vida e os verbos

É curioso (e maravilhoso) unir presente, passado e futuro. O pretérito imperfeito, junto com o pretérito perfeito. O presente do indicativo de tempos melhores. E o presente do subjuntivo, que seja. O presente e o passado em prol de um futuro melhor. Não o futuro do presente, nem o futuro do pretérito. Se eu fosse gramática, nem um pouco dramática, criaria o futuro mais que perfeito.

Por curiosidade, pedidos, inconstância e mais uma vez, curiosidade... abri os comentários nesse post. Provavelmente o primeiro e último. Veremos.

domingo, 19 de agosto de 2007

ofuscado?

Uma das coisas que mais me incomoda é ficar sem minhas lentes de contato. Tenho um grau em um olho e dois em outro, mas quando tiro a lente o grau fica duplicado por uns dois dias. É péssimo enxergar tudo embaçado, desfocado. Não conseguir enxergar as pessoas perfeitamente e, muito menos, ler as coisas sem dificuldade. Você acaba forçando tanto os olhos que saem lágrimas...

Mas o foda mesmo (desculpa o termo, mãe) é estar com as lentes e não conseguir enxergar as pessoas perfeitamente e, muito menos, ler as coisas sem dificuldades. É péssimo enxergar tudo embaçado, desfocado. Você acaba forçando tanto os olhos - e nesse caso, não só os olhos - que saem lágrimas...

PS¹ (pertinente) - é feio mas embaçado é com Ç mesmo
PS² (impertinente) - o tempo é inversamente proporcional às mil coisas a fazer. correria.

domingo, 12 de agosto de 2007

Erra uma vez...

Erra uma vez, uma menina que vivia no mundo da lua, era desatenta e não prestava atenção nas coisas que fazia
Errar é humano, mas persistir no erro é burrice

: (

Eu aqui, eu ali...

Poucas coisas me incomodam tanto (ao mesmo tempo que tanto encantam), quanto achar características peculiares minhas, em outras pessoas.
É esquisito se ver em outras pessoas, é assustador pensar que pessoas pensam como você. E não digo nos fatos-não-tão-raros como não gostar de refrigerante algum ou não comer salada. É algo do tipo, ter uma temperatura preferencial (nem quente, nem fria) para beber água e ainda batizá-la com seu nome: no meu caso, "temperatura ilana". Ou então reparar em coisas que ninguém jamais repararia e chegar a conclusões curiosas. Minha última foi: o livro mais lindo no ônibus é, sem dúvida, pelo menos em Curitiba no biarticulado, A Arte da Guerra (minha teoria respeito disso está em desenvolvimento ainda). Pra não falar de sonhos semelhantes, complementares ou até manias não citáveis aqui :p

No fundo, o que me assusta e encanta nisso tudo, é imaginar que, o mundo inteiro é composto por mais de 6,5 bilhões de pessoas (se não me engano). Pode ser que juntando algumas pessoas uma pessoa exatamente igual a mim seja formada. Super no contexto, não duvido que alguém que esteja lendo esse post, talvez tenha pensado nisso numa noite de insônia, no ônibus, no meio de uma aula chata ou até no silêncio barulhento de antes de dormir.

Tudo isso surgiu por conta de um achado que me incomodou. Uma invenção que eu tinha certeza que havia criado e pretendia um dia patentear (literalmente), já existe. http://www.pipimpe.com.br/. A diferença é que na minha idéia era de plástico.

To indo desenhar a caverna de Platão (ha-ha-ha)

PS -"I said maybe, you're gonna be the one that saves me..."

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

français

Je n'ai pas dexcuse,C'est inexplicable,Même inexorable,C'est pas pour l'extase, c'est que l'existence,Sans un peu d'extrême, est inacceptable.
Je suis excessive,J'aime quand ça désaxe,Quand tout accélère,Moi je reste relaxeJe suis excessive.
Quand tout explose,Quand la vie s'exhibe,C'est une transe exquiseY'en a que ça excède, d'autres que ça vexe,Y'en a qui exigent que je revienne dans l'axe,Y'en a qui s'exclament que c'est un complexe,Y'en a qui s'excitent avec tous ces "X" dans le texte .

sábado, 4 de agosto de 2007

não fui eu, foi meu "eu lírico"

É difícil pra uma pessoa que tem todo seu lirismo escondido (até dela mesma), deixá-lo transparecer e pasme: opinar. Meu “eu-lírico” costuma aparecer antes de dormir, eu logo fecho os olhos e acabo nem dando muita atenção a ele. Não lembro de muita gente que o tenha visto. E se duvidar, ninguém jamais o viu.
Ultimamente ele tem dado as caras em momentos inoportunos. Eu tento controlar, mas não sou só eu que mando. A gente se divide: aquilo que todos vêem e aquilo que tudo vê. Não sei o motivo de sua chegada, nem sei como fazê-lo ir para bem longe. Seu controle sobre mim me impede até de saber se é mesmo melhor ele ir. Ando cheia de tanto vazio. Ou seria vazia por estar cheia?
O “eu-lírico” me enche de dúvidas, hipóteses, teorias e probabilidades. É o que basta para eu não saber se eu me engano, engano ou sou enganada. Aquilo que visita todas as mulheres, todos os meses me deixa irritada, irritante e irritável. Mas definitivamente, não é a causa de tanto lirismo.
Não sei se é uma questão de escolha ou tempo. Se é uma fase ou uma transição.
O pior é que algumas coisas não dependem de mim e mesmo assim me consomem... Outras dependem, é verdade, mas nem sempre meus olhos estão abertos a ponto de olhar os outros olhos. Talvez seja o “eu” que me cegue. Ou será que é ele quem me abre os olhos?

- É, você percebeu...ele se mete até no blog ¬¬

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

substituindo o impublicável

abre aspas
Meu pensamento não quer pensar
ele está com preguiça de se levantar
Depois de um sono tão profundo
é duro acordar e ver que no mundo
tudo é novidade, mas eu já conheço
Então volto a dormir que é pra ver
se me esqueço que meu pensamento não quer pensar
e para apreender eu vou ter que apanhar
pois só assim que o ser humano evolui
Só assim serei o que nunca fui
Tudo é tão velho e eu ainda nem nasci
O tempo nunca passou e eu nem percebi
Que o meu pensamento não vai pensar
enquanto eu não fizer seu coração vomitar
toda a consciência que não o deixa em paz
com os mesmos padrões de séculos atrás
com as mesmas paixões por coisas
absolutamente banais.
fecha aspas

Eu tinha um texto meu. Mas passo a responsabilidade pro Paulinho Moska.
que fase...