domingo, 12 de agosto de 2007

Eu aqui, eu ali...

Poucas coisas me incomodam tanto (ao mesmo tempo que tanto encantam), quanto achar características peculiares minhas, em outras pessoas.
É esquisito se ver em outras pessoas, é assustador pensar que pessoas pensam como você. E não digo nos fatos-não-tão-raros como não gostar de refrigerante algum ou não comer salada. É algo do tipo, ter uma temperatura preferencial (nem quente, nem fria) para beber água e ainda batizá-la com seu nome: no meu caso, "temperatura ilana". Ou então reparar em coisas que ninguém jamais repararia e chegar a conclusões curiosas. Minha última foi: o livro mais lindo no ônibus é, sem dúvida, pelo menos em Curitiba no biarticulado, A Arte da Guerra (minha teoria respeito disso está em desenvolvimento ainda). Pra não falar de sonhos semelhantes, complementares ou até manias não citáveis aqui :p

No fundo, o que me assusta e encanta nisso tudo, é imaginar que, o mundo inteiro é composto por mais de 6,5 bilhões de pessoas (se não me engano). Pode ser que juntando algumas pessoas uma pessoa exatamente igual a mim seja formada. Super no contexto, não duvido que alguém que esteja lendo esse post, talvez tenha pensado nisso numa noite de insônia, no ônibus, no meio de uma aula chata ou até no silêncio barulhento de antes de dormir.

Tudo isso surgiu por conta de um achado que me incomodou. Uma invenção que eu tinha certeza que havia criado e pretendia um dia patentear (literalmente), já existe. http://www.pipimpe.com.br/. A diferença é que na minha idéia era de plástico.

To indo desenhar a caverna de Platão (ha-ha-ha)

PS -"I said maybe, you're gonna be the one that saves me..."