quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

espero.

Dizem por aí que quando a gente quer muito que uma coisa aconteça e fica pensando que ela vai dar certo, ela acaba acontecendo.
Assim espero e que espero.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

golden ticket

fui comprar minhas passagens pro carnaval e agora, 3 horas depois, tenho certeza que sou um caso perdido. vi filmes demais, li livros demais. só pode.
compramos a de ida todos juntos, em lugares lado a lado.
ninguém comprou a de volta. ninguém, exceto eu.
tudo por causa da minha mania de querer tudo planejado e certinho associada ao fato de eu viver em uma ficção e à minha impaciência com filas em pleno carnaval.
se parasse por aí, tudo bem. totalmente aceitável.
o problema é que eu quis ir justamente no ônibus que só tinha UM LUGAR. aquele único lugar me fez sentir encontrando o golden ticket do willy wonka, a pessoa mais sortuda do mundo.
é a poltrona número 2 (na frente, corredor) - contrariando toda minha preferência por fundo e janela. mas pouco me importava. é ÚLTIMO LUGAR DO ÔNIBUS (que me soa disputado visto que suas passagens estão quase esgotadas) e é MEU.
aceitei na hora, na maior empolgação. me senti a mais especial de todas.


depois a gente pára e pensa. voltar sozinha e ao lado de algum desconhecido - que ou é criança, ou uma senhora carente querendo conversar ou algum gordo que ocupe meu espaço - não é muito agradável. ainda se fosse algum galã, fosse acabar em casamento e nossa história tema dos almoços em família de domingo. mas eu duvido. já foi sorte demais eu pegar o ÚLTIMO LUGAR DO ÔNIBUS MAIS DISPUTADO.

ai, pelo menos o horário dele me agrada.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

retomada

auto-escola-chata. subway sozinha (só rúcula e alface de salada. e tá ótimo han). muita garoa. música alta no ipod. livro. amigos. finalmente. risadas. carnaval. capuccino. fofocas.
a volta é mais ou menos assim. e é um alívio.

gostei da volta pra casa também. confesso que senti falta de viajar no ônibus (ei, prefiro continuar a "auto-escola-chata", mãe).
logo no começo, entra uma mulher meio estranha. não sei se ela tava falando sozi:nha, comendo chiclets de um jeito horroroso ou se estava incomodada com a dentadura. prestei atenção por uns 5 minutos. cheguei à conclusão de que eram as três coisas ao mesmo tempo. tentei ler os lábios dela e acho que o que eu entendi eram coisas da minha cabeça.
não tenho o talento dos surdos-mudos do Fantástico.
logo me distraí com o outdoor de um motel. ele dizia mais ou menos isso: "durante a vida são trocados cerca de 24 mil beijos". nem preciso dizer que virou o tema central dos meus pensamentos. fiz cálculos. muitos deles. acho que a estatística tá bem errada (é bem mais) e olha que nem sou tão beijoqueira assim.
pra fechar com chave de ouro, o rapaz do meu lado estava checando sua agenda. ele tava no dia 1o de janeiro. e eu pude ler todas suas "velhas promessas de ano novo". achei demais. mas não as publicaria aqui, seria muita invasão de privacidade.
:P

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

mundo aos meus pés

como aconteceu coisa nesse meio tempo. fiz 18 anos que, ao contrário do que reza a lenda, farão um pouco de diferença pra mim. pelo menos é o que tudo indica. começo auto-escola sexta-feira e logo tiro meu passaporte (que, segundo consta, não ficará na gaveta). descobri que tudo que preciso para voltar renovada é fugir para o sol e ficar cercada água por todos os lados, como uma ilha. não que eu discorde de John Donne com toda aquela história de que nenhum homem é uma ilha. mesmo. mas é bom, às vezes, ser ilha.

gosto dessa sensação de ter a planta dos pés no chão, mas a ponta dos dedos tocando as estrelas.
gosto de ficar na ponta dos pés e sentir as estrelas com a palma da minha mão.

só não vou pular para agarrar as estrelas. tirá-las do lugar delas e arriscar cair.
cair com estrela na mão é ruim.
sem elas, é pior ainda.

fico no chão.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

lição de casa

Tá. Vou ensinar.
É bem fácil deixar de gostar de uma música considerada uma das favoritas: basta colocá-la como seu despertador do celular.
JURO que funciona.

Resta aprender como deixar de gostar de coisas mais (in)uteis, vender a idéia e ficar rica.
há.