quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Fluxo de consciência no ônibus

Calor. Pra tirar o casaco tenho de tirar a mochila. LINDO. Não vou tirar a mochila. Esqueci o Ipod. Nossa, eu casava. Tenho de fazer a resenha. O que ela tá olhando?. Merda, usa aliança. Gostei da bolsa, moça. Aiii que fome. Não vou nem sentar porque já entra alguma senhora. HAHAHA continuo uma escoteira. Vibrou. Mensagem da tim. Bleeeeh. Minha garganta dói, meus pés doem. Ano acabando. Cenas bonitinhas passam na cabeça. Presto atenção na conversa das duas professoras de jardim de infância.

É o que eu chamaria de uns 3 minutos de fluxo de consciência à la Clarice Lispector no ônibus. Parte-se do princípio de que eu fico uns 45 minutos. . . . vou longe, mesmo. em mil e um sentidos.
O foda (desculpa, mãe) é que pra minha professora de "tópicos especiais em literatura brasileira" (matéria a qual tenho prova HOJE) isso poderia ser uma poética da conversação comigo mesma à la Ana Cristina César. To FERRADA.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

post de amanhã .

Como desatar os nós
sem desfazer os laços ?

Nós que amarram
Nós que fizemos

em laços . . .

[algum desenho engraçadinho]
Eu gosto do vário, do incostante, das mudanças. Mas não abro mão do constante vasto e único.