terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Dá tempo de desistir...

não tomo refrigerante, nem suco de caixinha ou latinha. digo que odeio de polpa também, mas se tomo pensando que é natural, acho gostoso (quando descubro a fraude, digo que achei horrível o gosto). prefiro peixe a carne, carne a frango e frango a salada. no fundo, eu queria ser vegetariana, acho. mas, não dá. não consigo. não como nada de salada. tomo muita água, num gole só. fico bebada com muito pouco e todo mundo sabe. sou viciada em abacaxi (principalmente, os que vendem na rua nos carrinhos de mão. o que você pegar, será meu. com certeza). não gosto de maracujá. nem de um monte de coisa. sou chata, muito chata.
tenho hipoglicemia e se digo que vou desmaiar, desmaio mesmo. não é exagero. um nescau (ou toddy, que é melhor) resolve o problema. PS: me irrita o fato de nescau ser top of mind, inclusive comigo. tenho miopia e quase não enxergo sem lente. não consigo usar óculos fora da sala de aula ou de casa. se eu não fizesse jornalismo, faria publicidade. se eu não fizesse publicidade, faria psicologia. se eu não fizesse psicologia, faria nutrição. ainda bem que faço jornalismo.
durmo cedo e acordo cedo. prefiro casa a balada. com um bom livro, ou filme, ou computador mesmo. balada só se for muito tentadora. canso/me irrito fácil. se tiver chata, 2 da manhã já estou fazendo cara feia. volto da balada vazia, fedida e descabelada. acordo igual um panda (lápis e rímel) e gosto disso. acho lindo, na verdade. odeio gloss, base precisa ser pouca e NADA, sob hipótese alguma, de BRILHO. pelo amor de Deus. não posso ver ninguém caindo na rua que rio, na cara dura. aliás, rio por tudo. e não é desespero. eu acho. gosto de matemática, física e química, mas não tenho mais contato com elas e nem faço tanta questão. prefiro história, português e literatura. sobretudo, portugês. no entanto (calculo que já tenham muitos "mas" nesse post, todavia não vou relê-lo), bato-me (há. ênclise obrigatória devido a vírgula) em casos de plural hifenizado. de crase e vírgulas eu entendo um bucado. prefiro sempre um ponto a uma vírgula. tenho ciume de pessoas e objetos. mas, nunca me importo em emprestar livros. em caso de brigas mea culpa, sempre tento fazer dar risada. é inconveniente, às vezes. eu sou inconveniente, às vezes. quando a culpa é sua, eu faço um doce, mas não fico brava por muito tempo e volto ao normal rápido. até lembrar que estava brava. daí mais um pouco de doce. sou chorona. muito. e manhosa. e, dizem as más línguas, que sou mimada. mas é mentira, eu sei. adoro palavras cruzadas. sobretudo, as avulsas em jornais e revistas. não que eu não goste de revisitinhas tipo coquetel, mas as avulsas são emocionantes demais. aprendi a não guardar mágoa de ninguém e posso dizer que não desgosto de ninguém. mentira. ah, não sei mentir. sempre desminto. sorte de todos. acho que sei fazer mágica e acho que sei falar francês. a configuração do meu ipod é em francês. nada mais poser. se eu falar com você em francês, sóbria, é porque temos intimidade. penso em inglês, às vezes. sonho em inglês, às vezes. sem legenda. afino a voz pra falar em portunhol. enjôo fácil das pessoas e isso é triste. mas, sou sincera e assumo. geralmente a culpa não é minha. costumo combinar as coisas e depois me arrepender. dificilmente furo. mentira. mas ,sempre aviso com bastante antecedência. e as desculpas nem sempre são mentiras. minhas avós fazem aniversário, eu tenho dor de cabeça e, se digo que tive cólica, é porque tive mesmo. sou traumatizada. não brinco com a cólica. tá, tem exceções. não sei mentir. entre autores vivos, prefiro os estrangeiros (com exceções, como o dalton trevisan). entre os mortos, prefiro os brasileiros (com exceções, como os beat). tenho lido mais contos e poesias, que romances. gosto e tenho lido muito de caio fernando, lispector e leminski. eles e ela tiram meu sono. sinto um pouco de tristeza. nunca vou escrever como eles. não sei escrever de amor.